Nesta quarta-feira, dia 23, Geraldo Alckmin concretizou sua filiação ao Partido Socialista Brasileiro (PSB).Nos últimos meses aconteceram negociações para que Alckmin seja o vice do Lula; as negociações ainda estão acontecendo, mas as relações estão cada vez mais próximas.
Alckmin ao término do seu discurso falou:
“Quero encerrar com uma homenagem ao Mário Covas, que sintetizou um sentimento: Apoiar não significa deixar de emitir discordância. Igualmente é preciso não confundir discordância com ultimato nem lealdade com subserviência. A lealdade é um valor praticado entre companheiros, mas há uma forma de lealdade que se sobrepõe a todas: a lealdade aos destinos do país”.
São claras as palavras de discordância com a política assistencialista que representa Lula, os políticos brasileiros e a burguesia local estão estão preparando-se para a crise que está piorando a cada momento e em qualquer momento o povo brasileiro receberá a conta.
Apesar de tudo, até quando os políticos vão conseguir manter a “passividade do trabalhador”?
As incoerências com a própria política burguesa estão cada vez mais claras. Enquanto isso, os preços no supermercado estão aumentando; assim como os serviços como a água, luz, internet; os salários estão ficando cada vez menores e estancados; os postos de trabalho estão diminuindo, e até mesmo manter um negócio próprio está sendo difícil, pois a crise é internacional, a crise é do sistema e não há como supera-la sem acabar com os volumes obscenos de capitais fictícios.
Enquanto aos trabalhadores, chegará um momento em que a sua euforia não poderá mais ser reprimida; nenhuma guerra, nenhum tipo de opressão conseguirá calar o seu grito; e quando inevitavelmente esse grito for alçado será a anunciação do fim deste sistema, pois a fúria será enorme e a sede de justiça do povo será incontrolável e ao final o capitalismo será superado.