O desemprego é a maior preocupação dos brasileiros

O desemprego é a maior preocupação dos brasileiros

A Rede Globo constato o que todos os "mortais" já sabemos, o desemprego é una maiores preocupações no Brasil e que tem muito mês para o salário...

A Rede Globo publicou uma matéria intitulada Desemprego lidera lista de preocupações dos brasileiros, que desejam carteira assinada e flexibilidade realizada em cima de uma pesquisa encomendada ao IPEC (Instituto de Proteção ao Estudo das Relações de Consumo do Brasil).

A Rede Globo ficou impressionada a preocupação com a saúde ficou para trás, sendo que a inflação, a fome e o desemprego nem sequer apareciam na lista de preocupação do brasileiro, segundo o IPEC, em 2018, antes da “pandemia”. “Amanhã será a vez da corrupção, encarada como a maior barreira por 36%.”

A preocupação aparece com mais intensidade no Nordeste e nas periferias das grandes cidades.

A “impressão” se relaciona com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) que apontou que em julho o desemprego teria caído para 9,1%.

Mas a própria Rede Globo se encarrega de dar a resposta: se os desalentados, ou seja os 4,2 milhões de desempregados que desistiram de procurar emprego, voltassem para as estatísticas oficiais, o desemprego oficial dispararia para os dois dígitos. Isso sem considerar ainda os “subocupados”, que segundo as cifras oficiais somam 6,5 milhões.

De acordo com o Ibre/ FGV (Faculdade Getúlio Vargas), os desempregados que não encontram emprego há mais de dois anos somam nada menos que três milhões de trabalhadores.

Segundo a Rede Globo, na pesquisa realizada pelo Ipec em julho, quase 60% dos trabalhadores “disseram preferir trabalho com carteira assinada”. Isso obviamente está muito longe do Descobrimento de América e ainda, um vendedor de balas no ônibus, trem, metrô ou semáforo não pode, de jeito nenhum, ser considerado como empregado, como o IBGE e os demais institutos de pesquisas oficiais o consideram.

Desemprego real de 40%

A população total do Brasil é de aproximadamente 220 milhões de pessoas. A População Economicamente Ativa (PEA) está estimada, de acordo com as estatísticas oficiais do IBGE, em, aproximadamente, 106 milhões de pessoas. Se considerarmos as pessoas entre 14 e 65 anos, o número passa para quase 130 milhões.

Existem em torno de 12,5 milhões de pessoas não incorporadas ao mercado de trabalho: a população carcerária (superior a 650.000 pessoas, recorde mundial em crescimento), os incapacitados para o trabalho (em torno de oito milhões) e os dependentes nas famílias com rendimentos acima de 20 salários mínimos (estimamos em cinco milhões de pessoas, considerando dois dependentes para cada uma das dois e meio milhões de pessoas que têm esses ingressos). Se desconsiderarmos, ainda, os, aproximadamente, três milhões de pessoas que estão na faixa de 10 a 14 anos e entre 65 e 70 anos, que estão trabalhando, concluímos que quase 120 milhões de pessoas compõem a PEA real, mais de 20 milhões de pessoas a mais do que as manipulações estatísticas oficiais do IBGE consideram.

Os trabalhadores com carteira assinada somam hoje menos de 35 milhões, ou 40% da PEA, dos quais, pelo menos, 15 milhões são terceirizados, de acordo com a pesquisa setorial divulgada pelo Sindeprestem e pela Asserttem.

Segundo os dados do programa Bolsa Família existiam pelo menos 16 milhões de pessoas em situação de pobreza extrema.

Mais de 110 milhões de pessoas vivem com menos de um salário mínimo e, no caso do Nordeste e nas periferias dos centros urbanos e das grandes cidades, o salário mínimo nem sequer é uma meta atingível. Para estatísticas oficiais, a maioria da população brasileira nem sequer existe.

A pressão do barril de pólvora chamado Brasil continua a todo vapor, em direção à maior explosão da história.

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