Quem venceu o debate presidencial na Rede Globo?

Quem venceu o debate presidencial na Rede Globo?

Quem venceu? Será que essa é a verdadeira pergunta que devemos fazer ao assistir o debate? O que verdadeiramente os candidatos têm para nos oferecer?

O grande destaque do debate, propagandeado nas primeiras páginas de todos os jornais, foi o “bate boca” entre os principais candidatos e o grande número de direitos de respostas.

A “luta contra a corrupção” da Operação Lava Jato, que esteve na base da escalada na destruição do Brasil, continuou no centro dos debates. Foi o principal ponto levantado tanto por Lula como por Bolsonaro, e os demais candidatos.

O circo eleitoral continuou a todo vapor girando em torno das papagaiadas do Padre Kelmon, do PTB, que atuou como laranja de Bolsonaro.

Um grande tempo do debate foi dedicado às provocações de extrema direita realizadas por esse “padre”. E a imprensa burguesa deu enorme destaque não só às papagaiadas, mas também aos erros e gafes cometidos pelos demais sobre o seu nome.

A questão das críticas da atuação de Bolsonaro na pandemia veio para reforçar a política de todos os candidatos de submissão total às imposições do imperialismo.

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A Rede Globo sentenciou hoje: “Nem Bolsonaro e nem Lula desfizeram o impasse sobre o voto útil no primeiro turno”. “Mercado prefere Bolsonaro, mas não teme vitória de Lula, que é o cenário base de 80% dos gestores institucionais que operam no país.”

O Datafolha rematou com a nova pesquisa dando a Lula 50% das intenções dos votos contra Bolsonaro com 36%, mantendo a possibilidade da vitória no primeiro turno. Um segundo turno obrigaria Lula a ampliar as negociações, mas já está tudo “cozinhado”.

E para criar emoção, a la Galvão Bueno, segundo o Datafolha esta eleição pode ter o menor número de votos brancos e nulos desde 2019, o que seria sumamente estranho considerando que a tendência com o aumento da crise generalizada do regime a tendência é manter a tendência dos últimos anos, exatamente a oposta.

Nada novo nas vinhas do Senhor

O circo eleitoral continua com o seu script imposto pelo imperialismo norte-americano.

PLR América Latina chama a votar nulo pelo menos para presidente e governadores nos dois turnos nas eleições presidenciais do próximo domingo. 

A manipulação das urnas eletrônicas é um dos componentes.

A gigantesca campanha a favor de Lula/ Alckmin, inclusive encampada pela Rede Globo, é até obscena.

O Bolsonarismo se mantendo no ar, mas controlado, sem muitos movimentos de rua, também mostra que nos estados haverá o repeteco de 2018.

Acreditar que as eleições burguesas são a expressão da “democracia” (em abstrato) só pode ser a visão de oportunista contumazes.

Mas acreditar que as eleições burguesas no Brasil de 2022 podem expressar algo que não seja a vontade do “nosso dono”, o imperialismo norte-americano, ou se trata de total estupidez ou repeteco da campanha dos agentes do imperialismo.

Lula/ Alckmin já tem a vitória garantida. Só resta ver se será no primeiro turno. Mas no Congresso e nos estados, a direita com a “esquerda” ultra direitizada irão predominar.

O imperialismo norte-americano precisa aumentar o saque do Brasil e da América Latina, o seu quintal traseiro, para poder seguir indo à guerra e ainda com mais energia.

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O fato de ter colocado a Alemanha na berlinda, até atacando os gasodutos que vão da Rússia à Alemanha, mostra que o imperialismo norte-americano não está para brincadeiras. Se trata da implosão do principal fator de estabilidade capitalista na Europa.

Na América Latina, a imposição de governo de “esquerda” direitizada, escalou a partir da manobra para impor Gabriel Boric no Chile. O objetivo é estabilizar (o que obviamente não implica em reverter nada) o enorme descontentamento social gerado pelo massacre promovido pelos governos de direita anteriores.

Nada devemos esperar do próximo governo Lula/ Alckmin, a não ser algumas migalhinhas que estarão a anos luz dos governos Lula.

O capitalismo vive a maior crise de toda a sua história e é obrigado a nos matar de fome para sobreviver.

O efeito colateral é que os trabalhadores e os oprimidos estão sendo tão espremidos que a possibilidade de não lutar é cada vez mais remota.

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