O verdadeiro desemprego no Brasil

O verdadeiro desemprego no Brasil

As taxas de desemprego no Brasil só aumenta, a crise "tá pegando feio".

De acordo com as informações divulgadas pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), no dia 29 de setembro de 2023, o Brasil estaria na melhor situação de emprego desde 2015.

No trimestre encerrado em agosto de 2023, a taxa de desocupação no Brasil teria caído para 7,8%, uma queda de 2,2% no trimestre e de 15,5% frente a igual período de 2022. Seria a taxa mais baixa desde fevereiro de 2015, quando estava em 7,5%. 

Em números absolutos, haveria 8,4 milhões de desempregados de uma força de trabalho de mais de 100 milhões de trabalhadores.

O emprego teria aumentado nos Serviços Domésticos, com aumento de 2,9% ou 164 mil pessoas ocupadas a mais, para um total de, chegando a 5,9 milhões de pessoas; a Administração Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde e Serviços Sociais, com crescimento de 2,4% ou 422 mil pessoas a mais, principalmente nas áreas de Saúde e Educação pública.

Na Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas o crescimento teria sido de 2,3% ou 275 mil pessoas a mais.

O aumento do subemprego oficial

O número oficial de subempregados seria de 20,2 milhões.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas seria de 5,3 milhões.

Os trabalhadores com Carteira de Trabalho assinada seriam 37,248 milhões, no setor privado 13,2 milhões de pessoas, e os demais quase 67 milhões.

O ingresso médio dos trabalhadores seria de R$ 2.947, para uma massa de rendimento de R$ 288,9 bilhões.

O desemprego no Brasil real

A população total do Brasil é de aproximadamente 215 milhões de pessoas.

A PEA (população economicamente ativa) está estimada, pelas estatísticas oficiais, em aproximadamente 107 milhões de pessoas.

O número de pessoas em idade ativa, entre 14 e 65 anos, soma aproximadamente 135 milhões. 

Existem em torno de 15 milhões de pessoas não incorporadas ao mercado de trabalho.

A população carcerária é de aproximadamente 800.000 pessoas, recorde mundial em crescimento.

Os incapacitados para o trabalho somam em torno de 7,5 milhões.

Os dependentes nas famílias com rendimentos acima de 20 salários mínimos estimamos em 5 milhões de pessoas, considerando dois dependentes para cada uma das 2,5 milhões de pessoas que recebem essa remuneração. 

Existem aproximadamente 4 milhões de pessoas que estão na faixa de 10 a 14 anos e entre 65 e 70 anos que estão trabalhando.

Sob as considerações colocadas acima, concluímos que aproximadamente 123,5 milhões de pessoas compõem a PEA real, ou 16,5 milhões de pessoas a mais do que as estatísticas oficiais fazem desaparecer. 

No Brasil real, o desemprego seria de 20,5% (24,5 milhões de pessoas), muito longe dos 7,8% (ou 8,4 milhões de pessoas) oficiais.

Se considerarmos que entre os trabalhadores “empregados” são contabilizados mais de 4 milhões de trabalhadores domésticos sem carteira assinada, 6 milhões em “ocupações não remuneradas”, 3 milhões em consumo próprio e 200 mil em construção própria, a taxa de desemprego sobe para 30%.

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