A «esquerda oficial» e a privatização dos Correios

A «esquerda oficial» e a privatização dos Correios

Uma luta antiga e o saqueio do Brasil. Saiba como organizar uma greve vitoriosa

Texto Original de Gazeta Revolucionária

Enquanto a privatização dos Correios, com as demissões em massa, a política da “esquerda oficial”, é continuar atuando na prática, a serviço do Governo Bolsonaro, fazendo algumas firulas enquanto o massacre do Brasil continua a todo vapor.

Todos as partidos políticos mantiveram qualquer protesto contido entre 2017 e 2021 enquanto foram aprovadas a “reforma” trabalhista, a “reforma” da Previdência Social, a “Autonomia” [privatização] do Banco Central, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 186, o PL 1595 em uma das comissões do Congresso que não somente criminaliza os movimentos sociais como legaliza os esquadrões da morte. 

A situação é tão escancarada que os campos de petróleo têm sido “concedidos” por 5% do valor, na média, e ainda sem licitação, coisa que nem sequer o ultra entreguista e inimigo do Brasil FHC teve coragem de fazer.

A privatização da Eletrobras passou de lavada sem que nem sequer um simples protesto ou greve tenha acontecido.

A lista de sacanagens é enorme enquanto a situação de vida da população só piora com os brutais aumentos dos preços dos produtos de consumo básico, a carestia da vida e a disparada do desemprego.

Como próximo passo do massacre do Brasil está a privatização da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos).
Clique na imagem para saber mais sobre A privatização da Eletrobras e dos Correios

Para lutar contra a privatização dos Correios, o Partido dos Trabalhadores ingressou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a privatização dos Correios.

Pretender que os privatistas ajudem a não privatizar os Correios é algo pelo meio idiota. Ainda mais considerando o fabuloso negócio que representa para os ABUTRES CAPITALISTAS.

Segundo o mega pelego do Sintect-SP (Sindicato dos trabalhadores da ECT) de São Paulo, Elias “Divisa”, do PCdoB, um dos maiores quebradores de greves da história dos Correios, acha que os interesses dos abutres capitalistas não existem, que estariam por detrás supostamente os amiguinhos de Bolsonaro. 

Na realidade, se os Diretores da Fedex, da UPS, a DHL e as super grandes empresas que entregam serviços postais caríssimos e pagam mixaria aos seus trabalhadores, não tiverem interesse num negócio tão lucrativo como os dos Correios do Brasil, seriam todos eles demitidos pelo conselho de acionistas, além de perderem as suculentas premiações anuais por resultados. 

As nossas direções sindicais, ultra burocratizadas e corruptas, nem sequer conseguem mais saber em que planeta vivem.

Como organizar uma greve vitoriosa
Clique na imagem para saber sobre o Comitê em Defesa dos Correios

A podridão da máfia sindical e dos partidos políticos é tão grande que “esqueceram” até como se organiza uma greve.

Uma vitória para os trabalhadores no contexto atual não cairá do céu por obra e graça do Espírito Santo. 

Uma greve vitoriosa deve ser bem organizada.

Deve contar pelo menos com:

1) Carros de som na base;

2) Boletins, áudios, vídeos, memes, banners para impulsionar uma campanha nacional. Se os pelegos locais não quiserem lutar devem ser massacrados por meio da propaganda;

3) Panfletos para os trabalhadores e a população; 

4) Reuniões nas portas das unidades, nos Sindicatos; 

5) Mobilizar os delegados sindicais para agir imediatamente;

6) Convocar assembleias e reuniões de todos os tipos para planejar ações;

7) Contatar os trabalhadores das demais empresas públicas; 

7) Pressionar os burocratas sindicais das centrais e os deputados;

8) Declarações da Fentect, Findect, e os sindicatos chamando a greve para derrotar as demissões em massa e a privatização.

Em fim ações de gente de luta que tem dignidade e quer defender os filhos e as famílias etc. etc. etc.

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