Publicação original do Jornal Aurora Popular (Canal Telegram: https://t.me/aurorapopular)
Um assunto que pesou no encontro de Biden com Lula foi a reforma significativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Até agora poucos conseguiram entender a profundidade dessa intenção.
Como sabemos, o Conselho de Segurança da ONU é formado por 15 países, dez não-permanentes, eleitos para ocupar a cadeira por dois anos, e outros cinco (Estados Unidos, França, Inglaterra, Rússia e China) permanentes.
Todos têm direito a voto, mas somente os cinco países permanentes têm direito a veto. É sobre isso que repousa a proposta de Lula revelada na COP-27, em novembro de 2022 — “O mundo de hoje não é o mesmo de 1945. É preciso incluir mais países no Conselho de Segurança da ONU e acabar com o privilégio do veto, hoje restrito para alguns poucos, para a efetiva promoção do equilíbrio e da paz, disse Lula”.
Ao acabar com o direito do veto, as ações seguiram o entendimento da maioria que comporia no momento do debate as cadeiras do Conselho de Segurança da ONU.
Aos desavisados isso soa como algo progresso, ou seja, aparentemente a proposta se apresenta como algo mais plural e democrático.
Todavia, a retirada do direito ao veto fortaleceria o imperialismo que forçaria os países subdesenvolvidos a seguirem suas propostas e imposições da mesma forma como faz com Lula no atual mandato presidencial.
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