A propaganda oficial tem levantado a fake news de que parte do Exército brasileiro se dispunha a aplicar um golpe de estado em janeiro de 2023.
Agora, com a vitória da candidatura Lula/Alckmin, apoiada pelo governo Biden, o Exército teria se tornado democrático novamente.
Na realidade, o Exército nas atuais condições políticas somente pode promover um golpe de estado com o consentimento e a participação do dono da América Latina, o imperialismo norte-americano.
E os golpistas mor, como os PIG (partido da imprensa golpista), os supremos e as câmaras empresariais, após a indicação de Geraldo Alckmin como vice do Lula se tornaram apoiadores de carteirinha dessa candidatura.
Os acontecimentos do dia 8 de janeiro de 2023 tiveram como objetivo conter e controlar o bolsonarismo como movimento fascista de massas, para preservá-lo e usá-lo novamente no futuro contra o ascenso do movimento de massas, mas sob outra roupagem.
A inelegibilidade de Jair Bolsonaro cumpre exatamente esse objetivo, ainda usando-o como cortina de fumaça para passar todo tipo de agenda do imperialismo sob a campanha de que a oposição a ela seria bolsonarista. Isso fizeram em relação à “pandemia” do Covid, as urnas eletrônicas e até a aproximação com a Rússia.
Em paralelo, sob a pressão do PIG e do STF (Supremo Tribunal Federal) o outro grande objetivo foi alinhar os governadores bolsonaristas e uma boa parte dos congressistas com o governo direitista da frente ampla, que tem como Rainha da Inglaterra, o Lula.
A “esquerda” institucional se encontra totalmente a reboque do governo da frente ampla e da guerra psicológica do regime, controlado pelos Estados Unidos.
O nosso papel como revolucionários é desmistificar com o objetivo de procurar o agrupamento revolucionário no sentido do grande ascenso de massas que está aparecendo no horizonte do Brasil, da América Latina e de todo o mundo sob a pressão do aprofundamento da maior crise capitalista de todos os tempos.