O governo Lula/ Alckmin entrega ministérios sociais à direita

O governo Lula/ Alckmin na busca pela “governabilidade” está incorporando ao governo o PP (Partido Progressista) do presidente da Câmara dos Deputados Artur Lira e o Republicanos do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do dono da Igreja Universal, o empresário Edir Macedo.

O PP foi fundado em 1995 a partir de grupos políticos que tinham sido parte do Arena, o partido da Ditadura.

O PP faz parte do chamado “Centrão” no Congresso Nacional, que aglutina os setores mais fisiologistas da política oficial, que inclui a bancada BBB, do Boi, da Bíblia e da Bala.

O Republicanos é um partido ligado diretamente à Igreja Universal e cresceu da mão do bolsonarismo.

A eleição do ex ministro de Bolsonaro, Tarcísio, aconteceu sob o vínculo direto a Jair Bolsonaro.

O Republicanos deve ser incorporado ao governo Lula/ Alckmin por meio do Ministério dos Esportes, hoje liderado por Ana Mosser, que tem levado em frente vários programas sociais nessa área, além de mais um cargo no terceiro escalão do governo.

O mais grave é que essa incorporação acontece no meio ao impacto da brutal repressão realizada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo em Vila Zilda, uma comunidade do Guarujá, que deixou pelo menos 10 mortos.

Como o PP está sendo negociado o Ministério do Desenvolvimento e da Assistência Social.

É evidente que o governo atual não só não tem nada a ver com as necessidades do povo brasileiro, mas se posiciona a cada dia mais em contra.

É preciso formar uma oposição revolucionária ao governo Lula/ Alckmin para enfrentar os crescentes ataques deste governo abertamente pró-imperialista e barrar o ressurgimento da extrema direita, por enquanto contida.

É preciso reorganizar o movimento sindical, social e político a partir da luta pelas bases a partir das lutas reais dos trabalhadores e do povo.