As armas da direita nas eleições do Equador

As armas da direita nas eleições do Equador

Manipulações e atentados homicidas, assim a direita vai se posicionando a frente das urnas em Equador

Por Rosa Morena 

No último dia 30 de agosto, a candidata à presidência do Equador pela Revolução Cidadã, Luisa González, sofreu um fracassado atentado durante um evento político em Pichincha, uma província do Equador.

Em países da América Latina dominados e governados pela direita, nem um atentado à vida de uma candidata à presidência consegue romper o cerco midiático imposto pela imprensa imperialista e direitista, como podemos ver no caso das eleições equatorianas.

Em uma reviravolta chocante, o indivíduo acusado de agredir a Luisa González admitiu em uma audiência em um tribunal que tentou atacá-la com três granadas. Enquanto isso, as autoridades equatorianas anunciaram a descoberta de outro indivíduo armado. 

Segundo informações divulgadas, o agressor, identificado pelo sobrenome Mancilla, revelou que estava carregando uma mochila contendo três granadas com o intuito de cometer um atentado durante um comício político, visando a candidata da Revolução Cidadã, Luisa González.

Ela fez uma denúncia sobre o caso no Tribunal Geral do Equador e corajosamente foi além e denunciou a impunidade dos acusados como política oficial do governo de Guillermo Lasso. Confira nas redes sociais do partido:

Esses acontecimentos deixaram a população perplexa e reforçam a necessidade de reforçar a segurança nos eventos políticos a partir da ampla mobilização das massas. 

O governo Lasso declarou que está trabalhando “incansavelmente” para garantir a segurança de todos os candidatos e do público em geral, mas a sequência de figuras políticas assassinadas mostra uma outra realidade.

O assassinato do candidato Fernando Villavencio, o principal crítico de Rafael Correa e da Revolução Cidadã, que foi morto a tiros na saída de um comício político que realizou em Quito, capital do país, concorrente desta mesma eleição, compôs um suposto golpe político, criando um estado de comoção, com uma campanha acirrada contra Luisa González e os candidatos da Revolução Cidadã, que permitiu o fortalecimento da direita no primeiro turno das eleições, impedindo que Luisa González vencesse ja no primeiro turno.

Os seis principais partidos da direita somados tiveram a maioria da Assembleia Nacional e ainda colocaram-se na possibilidade de vencer no segundo turno, ou seja, a proposta direitista de Lasso está liderando e se for vitoriosa possivelmente concretizará seus intentos de campanha.

O “indigenismo”, encabeçado por Yaku Pérez, caiu do segundo lugar para o quinto lugar. O clima de violência e insegurança tem como objetivo encobrir a manipulação eleitoral com o objetivo de manter de maneira ferrenha a submissão aos interesses dos Estados Unidos, em primeiro lugar.

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