Análise: A Máquina do Entretenimento Digital e seus Custos Humanos

Análise: A Máquina do Entretenimento Digital e seus Custos Humanos

Este não é apenas um episódio de fofocas digitais, mas um exemplo claro de como os ricos lucram à custa da vida da maioria, literalmente.

No universo aparentemente efervescente das redes sociais brasileiras, onde a fofoca digital é elevada a um status de entretenimento supremo, emerge uma realidade mais sombria do que os milhões de likes e coraçõezinhos poderiam sugerir. Por trás das cortinas virtuais, uma teia de agências influentes manipula, distorce e controla as narrativas que moldam o cenário do país.


O intricado poder da agência Mynd8 é comandado por figuras públicas como Fátima Pissarra e com a participação de celebridades como Preta Gil. Mas e a Mynd8?


É uma máquina de influência, que não se contenta em apenas criar tendências; ela dita quem deve ser cancelado, quem terá sua reputação destruída e quem será elevado à fama. 

A história trágica da jovem Jéssica Canedo, que teve sua vida ceifada pelas consequências mortais de uma fake news, é um testemunho cruel dos efeitos colaterais dessa maquinaria digital. O preço humano de jogos de poder e interesses políticos é alto, e Jéssica torna-se uma vítima nesse espetáculo cruel.

A Agência Mynd8 é apenas a cabeça por trás da maioria dos grupos de fofoca do Brasil, e de grandes celebridades. A mesma supõe ser uma HUB que oferece  serviços de gerência de social media. Isso quer dizer, que organiza, planeja, publica, responde em várias redes sociais com milhares de seguidores nas redes. 

Nós sabemos, que, por mais que algo seja uma mentira, se a mesma se repete muitas vezes, se torna realidade. E a mídia hoje, com a rapidez das redes sociais permite traçar pautas, influenciar lineamentos políticos, gostos, etc. 

O poder de manipulação dessa rede de influência é tal que até mesmo tragédias podem ser forjadas e disseminadas para atender a agendas burguesas.

É perturbador perceber que a tragédia de Jéssica não é um incidente isolado, mas sim uma representação dolorosa de como os ricos, em sua busca desenfreada por poder e lucro, brincam com vidas humanas sem se importar com as consequências devastadoras. Para essas elites digitais, assim como para qualquer burguês, a moral é substituída pelo único imperativo: o dinheiro.

A crítica ao capitalismo e ao consumismo é evidente, uma vez que as vidas se tornam peões em um jogo onde os ricos prosperam à custa da maioria.

A conexão entre essa rede de influência e a defesa da PL das Fake News adiciona uma camada de censura à narrativa. O apoio a uma legislação que, na superfície, busca combater notícias falsas, revela-se como parte de uma máquina mais ampla que busca controlar e moldar a narrativa de acordo com seus interesses.

Não é um acaso que grande parte dos influenciadores relacionados com a Mynd8, elevaram o voto de Lula, deixando ele  como o novo salvador do Brasil, na verdade são pequenos burgueses e burgueses como tais, que busca, por meio da demagogia apoiar um governo que neste momento quer aplicar a PL das Fake New para censurar o povo descontente com o traspasse da crise, que está privatizando as empresas públicas, que tem vendido armas para a ditadura do Peru e tem reconhecido esse governo usurpador apenas no seguinte dia do golpe, e que tem aprovado o arcabouço fiscal, entre muitas outras coisas. 

A Mynd8 mas só tem relação com grandes influenciadores, artistas e políticos (principalmente vinculados à esquerda oficial do PT) como são Anitta, Pablo Vitar, Luísa Souza, Alfinetei, Fuxiquei, Gina Indelicada, e a Choquei. Também tem relação com a grande Rede Globo, com Disney, Petrobras, Coca Cola, Natura, Havaianas, Itaú, Facebook, Amazon, Instagram, Seara, Spotify, Avon, Sky, Serasa, globoplay, Twitter, Youtube, Unilever, Prime Video, Americanas, Google, Netflix, XP, Adidas, Santander. 

Foto da posse de Lula onde se encontram influencers digitais que ajudaram a sua reputação na Internet. 

Nós como parte da RED AIDDHF, que é uma organização pelos Direitos Humanos, denunciamos o lucro desumano obtido à custa da vida da maioria. 

A trágica morte de Jéssica, jovem mineira que cometeu suicídio na véspera de Natal após receber ataques de ‘haters’, torna-se o símbolo de como a ganância burguesa não conhece limites éticos. 

O feminismo de classe e a defesa dos Direitos Humanos emergem como ferramentas essenciais para desmantelar essa máquina de entretenimento digital, onde o preço pago é a vida de indivíduos inocentes.

Este não é apenas um episódio de fofocas digitais, mas um exemplo claro de como os ricos lucram à custa da vida da maioria.


Gerente da Mynd8

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