Primeira Hora:  O Beabá da privatização a todo vapor dos Correios

Primeira Hora: O Beabá da privatização a todo vapor dos Correios

Ataques já efetuados e em andamento, Ataques para terminar de arrebentar com os Correios público e O que fazer?

Ataques já efetuados e em andamento:

1) Acabar com o Monopólio Postal; realizado por FHC; 

2) Reduzir os salários de 10 salários mínimos (década de 1980) para 1,5 (hoje);

3) Os Concursados foram eliminados dos centros operacionais;

4) Acabaram com o Correios Saúde;

5) Desvios em massa dos lucros para pagar a corrupta dívida pública, principalmente após o fim do Monopólio Fiscal;

6) Encher os Correios de agências franqueadas com mil regalias, principalmente desde os governos Dilma;

7) Terceirização do transporte, a segurança e vários outros serviços, já quase completada;

8) Dificultar a luta dos trabalhadores favorecendo a transação comercial entre o PSTU/Conlutas e os pelegos do PCdoB para criar a Findect: os sindicatos de SP e RJ pelo Sindicato dos Metroviários de SP; realizada em 2008;

9) Comprar as lideranças com cargos de chefia, ou demitindo, ou corrompendo; realizado principalmente nos governo Lula;

10) Gastar rios de dinheiro em campanhas publicitárias inúteis; desde FHC até hoje;

11) Atacar os trabalhadores nos Acordos Coletivos com a ajuda dos pelegos e da “Justiça”: PCCS, DDA, AADC etc.

12) Não investir em tecnologia de jeito nenhum e deixar os Correios cair aos pedaços para poder doá-lo como Bolsonaro fez com a Eletrobras em 2022 ou como está sendo feito com a Petrobras, os bancos públicos e todas as empresas públicas;

13) Fazer uma forte campanha de desmoralização e divisionismo dos trabalhadores com a ajuda dos pelegos;

14) Usar os pelegos para manter a luta paralisada enquanto continuam arrebentando os trabalhadores e a função social do serviço postal;

15) Tornar os Correios uma empresa não competitiva para ela terminar caindo de graça no colo dos abutres capitalistas, tipo UPS, Fedex, Rappi, Mercado Livre etc.

Ataques para terminar de arrebentar com os Correios público

1) Fazer um concurso fake para incluir 10 a 20 mil trabalhadores temporários por dois anos;

2) Fazer um PDI sério (Plano de Demissão Voluntária)  para a ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) se livrar de 20 a 35 mil trabalhadores concursados e ficar com aproximadamente 50 mil concursados; um pouco acima do que ficou a Petrobras há uns cinco anos, antes de ter sido totalmente esquartejada com a ajuda dos pelegos;

3) Encher os CDDs de terceirizados que ganham R$800/mês, como os que já existem hoje;

4) Ir transformando os carteiros em entregadores de APPs;

5) Aumentar a campanha pública de que os Correios seria uma empresa muito ruim e que precisa ser privatizada, aumentando o crescente ódio da população;

6) Aumentar a carga de trabalho sobre os concursados que ficarem e ainda mais sobre os terceirizados;

7) Aumentar a campanha das chefias sobre que os concursados produzem muito menos que os terceirizados;

8) Aumentar a política divisionista entre os concursados e os terceirizados, e os aposentados, usando para isso principalmente os pelegos;

9) Manter os pelegos semi mortos com a desculpa de que não daria para fazer nada porque os trabalhadores estariam quase todos terceirizados e os pelegos só «cuidam» dos concursados;

10) Aumentar a política de desmoralização de todos os trabalhadores para mantê-los controlados e poderem fazer o que bem entenderem;

11) Aumentar os desvios de dinheiro dos fabulosos lucros e manter os Livros Contábeis como caixa preta;

12) Na próxima campanha salarial tirar mais alguns direitos dos concursados e achar um jeito de “disciplinar” o ticket, buscando rebaixá-lo para R$400;

13) Aumentar a campanha de que o governo Lula-ALCKMIN seria democrático e que não irá “privatizar” os Correios e outras seis empresas públicas;

14) Aumentar a campanha sobre o número excessivo de funcionários com função de chefia na comparação com as empresas privadas rentáveis;

15) Em 2026, no máximo, o próximo governo termina de privatizar o ultra sucateado Correios, a um preço menor do que foi a doação da Eletrobras, por um valor quatro a cinco vezes menor do que a Petrobras repartiu como “lucro” aos abutres capitalistas em 2023.

O que fazer?

1) Não confiar em governo nenhum porque todos, apesar de diferenças cosméticas, são marionetes dos donos da América Latina, os Estados Unidos, que vivem a sua pior crise e querem que nós paguemos por ela nos matando de fome;

2) Impulsionar a luta a partir das bases por meio da propaganda e da agitação séria, pondo o dedo na ferida sem dó nem piedade e doa a quem doer; ou seja sem rabo preso com ninguém, em benefício dos trabalhadores e do povo;

3) Fazer a campanha junto à população levando os fatos reais de dentro da Empresa, com cuidado obviamente;

4) Lutar pela unidade de toda a Categoria, incluindo principalmente todos os terceirizados;

5) Denunciar os pelegos como agentes da Empresa, do governo e dos Estados Unidos;

6) Exigir que os sindicatos lutem ou que os pelegos corruptos e traidores abandonem a direção dos sindicatos;

7) Reunir um grupo de trabalhadores de luta, e exigir a abertura das contas dos sindicatos. Disso os pelegos morrem de medo;

8) Buscar a unidade com os trabalhadores das demais categorias;

9) Defender seriamente o futuro que queremos para os nossos filhos, netos e nós mesmos;

10) Saber que a traição e a covardia são duas das piores lacras da Humanidade;

11) Os Correios são do povo assim como os sindicatos são nossos e não de um punhado de parasitas;

12) Exigir a abertura dos Livros Contábeis, para tirar a limpo de vez a farsa dos supostos déficits;

13) Exigir a contratação de um mínimo de 50 mil concursados de verdade e investimento em tecnologia. Quem não quer privatizar não teme;

14) Organizar uma forte greve que passe por cima dos pelegos, a Empresa, o governo e seus patrões do Norte para pôr as coisas no devido lugar, em prol dos trabalhadores e do povo;

15) Voltar todos os direitos perdidos nas últimas décadas e o Monopólio Postal para todo o serviço postal, o que significa que somos uma categoria de pelo menos DOIS MILHÕES de trabalhadores.

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