Terça-feira, 7 de maio de 2024
Recentemente foi divulgada amplamente nas redes sociais uma foto informal, num restaurante ou local de eventos, onde aparecia o presidente da ECT (Fabiano Silva) com alguns pelegos da Fentect (Federação dos Trabalhadores da ECT), dentre dos quais se destacam o secretário geral da Fentect, o Emerson, vulgo Mosquitinho, e o diretor da Fentect e presidente do Sindicato de Ribeirão Preto há décadas, Rogério Ubine.
Chama muito a atenção a intimidade com que os “nossos representantes” se comportam nas relações com a alta cúpula da ECT, como se fossem íntimos amigos ou membros do mesmo partido político oficial.
Até aqui o primeiro questionamento que devíamos fazer é se um representante dos trabalhadores teria o direito a se relacionar informalmente com o presidente da Empresa, por conta própria, sem nenhuma decisão tomada democraticamente em assembleias para tal.
Como os pelegos estão acostumados a tratar os nossos sindicatos como se fossem propriedade deles, para eles é normal.
Fora essa consideração ética e moral, temos um problema muito mais grave. A nossa Campanha Salarial que está se aproximando.
No ano passado, os pelegos nos venderam como um grande triunfo um ACT que supostamente voltava os direitos que Bolsonaro tinha nos tirado e que agora ficou muito claro que era tudo mentira.
Com a nossa Empresa em acelerado sucateamento e sem que falem nada da Lei 521/2021 que abriu as portas de par em par à quebra total do monopólio dos Correios, nós não somos páreos para o exame de empresas high tech, que ainda usam dos nossos serviços.
Estamos indo aceleradamente à privatização total a partir do total sucateamento que temos hoje.
Precisamos de sindicatos para lutar e não para fazer negócios particulares!
Abolir a Lei 521/2021!
Abrir os Livros Contábeis para acabar com a farsa do déficit!
Devemos defender os nossos empregos organizando a luta pela base!