A Globo agora faz a campanha de Lula/ Alckmin

A Globo agora faz a campanha de Lula/ Alckmin

Hoje a política do dono da América Latina, o imperialismo norte-americano, é impor a vitória eleitoral de “esquerdistas”, ligados ao Grupo de Puebla (controlado pelo Partido Democrata de Biden), com o objetivo de enganar os trabalhadores e os povos enquanto aumenta a sua política de espoliação na região.

Essa é a política nos dois principais modelos para a região. No Chile “neoliberal” e pinochetista, já governa o “esquerdista” Gabriel Boric que na prática, tem mantido as políticas pinochetistas de Sebastián Piñera em tudo o que é importante (AFPs, fundos de pensão, Isapre, fundos de saúde, militarização do Wallmapu, repressão dos Carabineros, educação privada etc.)

Na estado narco-paramilitar da Colômbia, temos o “esquerdista” Gustavo Petro indo para o segundo turno contra o uribista Hernández, 10 pontos à frente de acordo com as últimas pesquisas eleitorais.

No Brasil, a campanha a favor de Lula/ Alckmin é tão forte (tanto como a campanha a favor do bolsonarismo em 2018) que até a golpista Rede Globo “lulou” e principalmente “alckmizou”.

Na base dessa política, está a necessidade do imperialismo norte-americano de manter o seu controle na região e ainda mais, aumentar a espoliação com o objetivo de ir à guerra. Essa é a “saída” capitalista para esta que é a maior crise de todos os tempos.

A Rede Globo ataca frontalmente a Bolsonaro

O principal editorialista e portavoz da família Marinho, Merval Pereira, tem se especializado em atacar a Bolsonaro e a destacar o colapso da chamada “terceira via”, principalmente de Sérgio Moro, que durante a Operação Lava Jato se especializou em apoiar em todos e cada um dos atropelos contra os direitos legais mais elementais.

“Bolsonaro continua falando contra as urnas; vai esticando a corda de um lado e o TSE e o STF marcando posição de outro.”

“Se continuar nessa toada, é porque quer arranjar um jeito de ser cassado antes de perder nas urnas. Está ficando claro que está provocando.”

“No último dos quatro anos de governo Bolsonaro, já não resta nada do projeto liberal do Paulo Guedes, nem do combate à corrupção planejado por Moro, nem a suposta resistência dos militares. Ao contrário, dominam o cenário atual militares que foram cooptados pelo presidente para uma ação que a cada momento ganha mais força, enquanto o jogo político se desenvolve sem que o mandatário demonstre fôlego para se reeleger democraticamente.”

“Seu parceiro Donald Trump, com quem pretende se encontrar perto das eleições, está às voltas com a Justiça nos Estados Unidos, acusado formalmente de ter tentado um golpe de Estado ao não aceitar a vitória de Joe Biden para a Presidência. Bolsonaro vai pelo mesmo caminho, e o TSE e o STF já deram mostras de que não estão brincando ao confirmarem a cassação dos mandatos de dois deputados bolsonaristas por divulgarem fake news pela internet. Muitos começam a achar que ele está querendo ser cassado, para escapar de uma derrota que parece inevitável e poder alegar que está sendo perseguido pelo “sistema”.”

Já a analista de economia Miriam Leitão trabalha próxima à direção da Rede Globo há 50 anos, e que representaria uma certa “ala esquerda na Empresa, até por ela ter sido torturada durante a mesma Ditadura Militar (1964-1985) que a família Marinho apoiou com todas suas forças.

“A participação de Bolsonaro e Paulo Guedes na quinta-feira, no encontro de supermercados, já nasceu como um clássico do intervencionismo econômico.”

“A última semana foi terrível para quem defende a lei na Amazônia. O desaparecimento do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira descortina o terror do avanço do crime organizado dominando o território da floresta. Bolsonaro estimulou a grilagem e a invasão de terras indígenas, Lula fez um programa bem-sucedido de comando e controle. É preciso debater cada ponto dos programas, mas não há equivalência entre erros econômicos e a tragédia institucional que está diante de nós.”

A fritura de Sérgio Moro com a chapa cada vez mais quente

“Do juiz linha-dura da Lava-Jato que condenava e prendia poderosos a um político novato com domicílio eleitoral barrado em São Paulo, sem saber como concorrerá na próximas eleições. Desde que rompeu com o presidente Jair Bolsonaro e ensaiou uma pré-candidatura presidencial, Moro acumula derrotas no dia a dia do jogo político. De volta ao Paraná, enfrentará resistências dentro do próprio partido, o União Brasil, para concorrer ao Congresso.”

“Moro pediu detalhes da apuração que atingia seu colega de Esplanada dos Ministérios, mas recebeu uma resposta negativa dos delegados. Na época, porém, o caso foi contornado e abafado.

O episódio está narrado no livro “O Fim da Lava-Jato» (Globo Livros), dos jornalistas Aguirre Talento e Bela Megale, a ser lançado no dia 24.”

“omo o União Brasil apoia Ratinho Jr. para reeleição no estado, Moro teria à sua frente, inicialmente, três adversários. A lista de nomes para o Senado aos quais o governador é simpático inclui os ex-secretários Beto Preto (Saúde), Sandro Alex (Infraestrutura) — filiados ao PSD de Ratinho — e Guto Silva (Casa Civil), do PP, considerado o favorito.

A equação nacional, no entanto, impõe uma quarta ameaça ao ex-juiz da Lava-Jato. Jair Bolsonaro, de quem Moro se tornou inimigo político, negocia a inclusão de um indicado na chapa de Ratinho, justamente para a vaga que Moro almeja.”

“Logo, o União Brasil dificilmente dificilmente emplaca Moro como senador se desembarcar do grupo de Ratinho. Assim, o cálculo iria parar nas mãos de Luciano Bivar (e de Gilberto Kassab, no partido do governador). Os caciques, é claro, não têm interesse em incensar o neófito na política.”

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1 comentario en «A Globo agora faz a campanha de Lula/ Alckmin»

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