A campanha pela vitória da chapa Lula/ Alckmin continua a todo vapor, turbinada a partir da política do governo Biden que a impõe, seguindo a mesma política que levou à vitória de Gabriel Boric no Chile e de Gustavo Petro na Colômbia.
Da mesma maneira que nas eleições de 2018, o bolsonarismo foi imposto a partir de uma fortíssima campanha impulsionada a partir da Operação Lava Jato e da grande imprensa burguesa, agora esta mesma, assim como todo o regime político, apoiam abertamente ou semi abertamente Lula/ Alckmin.

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Os fraudulentos institutos de pesquisa eleitoral passaram a dar a vitória de Lula/ Alckmin já no primeiro turno. O próprio Datafolha, que foi um dos artífices da vitória do Bolsonarismo, agora “lulou”.
Setores importantes da direita, a burocracia sindical (que promoveu a “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de direito”), a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que tem um dos pilares do golpismo no Brasil junto com a Rede Globo e a grande imprensa burguesa, declaram seu apoio à “democracia” que estaria representada por Lula/ Alckmin.
Na reunião dos ministros da Defesa das Américas, o Secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, declarou publicamente que espera “que as eleições deste ano sejam livres e transparentes e que permaneçam limpas e justas como sempre foram”.
Vários altos funcionários do primeiro escalão do governo dos Estados Unidos, desde a subsecretária do Departamento de Estado, Victoria Nuland, e o chefe da CIA, o Sr. Burns, pressionaram o governo Bolsonaro para que reduzir a campanha contra a fraude das urnas eletrônicas.

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A crise do imperialismo norte-americano e a revolução
A principal potência mundial entrou em forte crise. Os próprios números oficiais mostram que os Estados Unidos se encontram em recessão, com a economia enfrentando contração desde o início deste ano.
Os volumes de capital fictício/ especulativo escalaram.
A saída é cada vez mais a guerra, que começou com a imposição da guerra na Ucrânia a uma superpotência nuclear, a Rússia. Agora os ventos da guerra escala em vários lugares no mundo, a começar contra o principal inimigo capitalista do imperialismo norte-americano, a China.
Com a guerra, o imperialismo busca poder resolver a sua própria bomba atômica, fechar a crise capitalista que estourou em 2008 e que ameaça estourar em cima de uma montanha gigantesca de capitais fictícios que crescem qual uma bola de neve e da qual dependem os lucros de todas as grandes empresas.
A crise é o motor das revoluções. Como o capital não é capaz de colocar em pé uma política alternativa devido à profundidade da crise, busca esmagar os trabalhadores e as massas em sangue.
As tarefas colocadas para os revolucionários se tornaram muito críticas e urgentes, na direção da organização das lutas que já aparecem no horizonte.
1 comentario en «Favas contadas? Lula/ Alckmin já ganharam»