A política revolucionária para os meios de comunicação

A política revolucionária para os meios de comunicação

Onde fica a luta de classe na guerra propagandística?

A política revolucionária para os meios de comunicação é a estatização de todos os meios de comunicação e colocá-los sob o controle operário.

A política é que, principalmente com relação aos meios eletrônicos, às televisões, que os tempos sejam divididos entre movimentos sociais, universidades, sindicatos, empresas públicas, partidos políticos e assim sucessivamente.

Hoje em dia, o que acontece é que a direita fala sozinha. É um massacre da informação, absoluto e até absurdo.

Em relação à publicidade estatal, há um grande direcionamento de verbas públicas para essa grande imprensa reacionária. É sabido que a revista Veja, em grande medida, é sustentada pelas assinaturas que o governo do PSDB em São Paulo fez com as escolas estaduais. Eram 200 mil revistas Veja, ou mais, para as escolas estaduais.

Um ponto importante a ser considerado é que muitas vezes se considera que o grande problema do Brasil, o grande ponto de contenção, seria a grande imprensa da direita. Isso é um engano.

Na realidade, o principal ponto de contenção da luta da classe operária é a própria ditadura que existe nas empresas. As empresas capitalistas funcionam como se fossem uma cadeia para os trabalhadores, sempre com a ameaça do desemprego etc.

O segundo ponto de contenção é a burocracia sindical. Cada vez que o trabalhador vai tentar entrar em greve, e ele sempre em cima dos ataques busca que o seu sindicato o mobilize, ele vai ser traído por essa burocracia, ou vai ser contido, pelo menos, mediatizado.

Depois temos o judiciário, depois temos a polícia. O trabalhador vai fazer uma greve, vai a polícia para atacá-lo. O exército. Depois sim há a idiotização criada pela imprensa.

Ou seja, a luta dos trabalhadores não é uma luta cultural. É uma luta de classes pela própria sobrevivência onde ele vai aprendendo.

Cada vez que o trabalhador é atacado pelo Judiciário há um importante aprendizado.

Se a polícia vai numa greve e bate no trabalhador, ele vê que a polícia não é a favor dos trabalhadores.

Se vai o exército e mata três ou quatro trabalhadores, ou a polícia faz isso, fica tudo mais claro.

A imprensa no geral, principalmente a Rede Globo, no Brasil, é odiada pelos trabalhadores que entram em luta. Na idade média, havia a Igreja como mecanismo de contenção cultural e ideológico, agora há a imprensa.

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