A crise e o governo Lula/ Alckmin

A crise e o governo Lula/ Alckmin

O que será do futuro do Brasil com o governo Lula Alckmin que seguirá a política imperialista? Não somos videntes, mas inflação + desemprego+crise econômica mundial+ políticas neoliberais cada vez mais forte = Grandes Levantes.

A crise capitalista mundial continua pressionando com força a economia do Brasil, da América Latina e do mundo.

O legado do governo Bolsonaro deixou o maior endividamento dos brasileiros, num processo que vinha há várias décadas.

Em 2022, 77,9% das famílias brasileiras declararam ter dívidas do ano passado, de acordo com a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor); foram 7% a mais que no ano anterior.

A inadimplência também bateu recorde e chegou aos 28,9% dos consumidores, ou 3,7% a mais que em 2021.

O fator mais importante que impactou esses sintomas da maior crise capitalista de todos os tempos no Brasil foi o aumento da inflação, que no caso dos produtos de consumo doméstico superou os 11%, nos números oficiais.

Um dos reflexos imediatos foi o aumento dos juros. A Selic passou para 13,75%, o maior desde 2017. O impacto sobre o consumo é grande.

Agora com a derrubada dos subsídios aos combustíveis outorgados pelo governo Bolsonaro, a situação tende a ficar pior.

O desemprego aumenta com demissões em massa promovidas por grandes empresas.

Nos primeiros 15 dias de janeiro, mais de 100 mil trabalhadores perderam seus empregos formais.

A onda das demissões passou das grandes empresas manufatureiras para os gigantes do comércio, como o WallMart, e agora para as maiores empresas de tecnologia, como o Facebook e a Microsoft.

As demissões em massas também aconteceram em empresas menores, como o aplicativo de transporte 99.

A CVC Corp, uma das maiores agências de viagens, anunciou a redução de 5% dos seus trabalhadores.

O frigorífico Big Boi demitiu 800 funcionários no Paraná.

A semifalida Lojas Americanas deverá demitir milhares de trabalhadores.

As Lojas Riachuelo já realizaram grandes demissões.

A Eletrobras pretende demitir 2.300 funcionários por meio de um PDV (Plano de Demissão Voluntário) até junho.

Para salvar as contas públicas, e poder continuar repassando trilhões para os grandes capitalistas, principalmente os estrangeiros, o Brasil conta com o depredador “agronegócio” que está totalmente orientado à especulação financeira e que gera pouquíssimos empregos.

As manchetes dos grandes jornais noticiaram que a safra de verão será maior que a capacidade de armazéns.

A prioridade do governo brasileiro é manter a situação atual. Os recursos para controlar a situação social são cada vez menores, por mais que os pobres brasileiros sejam contidos com muito pouco.

Os governos do PT tiraram 16 milhões de pessoas da miséria absoluta com o mísero Bolsa Família de R$ 80 por filho e outros igualmente miseráveis programas sociais.

Nuvens pretas ficam cada vez mais definidas no horizonte brasileiro, latino-americano e mundial.

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