A raiva da Rússia com a última resolução da ONU mostra que Lula estava errado em apoiá-la

A raiva da Rússia com a última resolução da ONU mostra que Lula estava errado em apoiá-la

Neste artigo, Andrew Korybko tira a roupagem demagógica do governo Lula/ Alckmin (muito mais Alckmin que Lula) deixando clara a essência pró-imperialista deste governo. O governo do Brasil de neutro com relação a guerra, não tem nada

Por Andrew Korybko

Matéria publicada originalmente em https://korybko.substack.com/p/russias-anger-at-the-latest-un-resolution

Nota de Apresentação de Primera Línea Revolucionaria América Latina

Neste artigo, Andrew Korybko tira a roupagem demagógica do governo Lula/ Alckmin (muito mais Alckmin que Lula) deixando clara a essência pró-imperialista deste governo.

As mãos do imperialismo norte-americano aparecem a cada passo que o governo Lula/ Alckmin dá.

Na política, exterior está ficando evidente.

Na política interna, o grande objetivo é facilitar o parasitismo financeiro por parte dos Estados Unidos em primeiro lugar.

O Ministério da Fazenda cumpre o papel fundamental. Encabeçado pelo “mais tucano dos petistas” (nas palavras de Lula), Fernando Haddad, o objetivo é que aplique a política desenhada pelos pais do Plano Real (Pérsio Arida, Pedro Malan e Armínio Fraga) durante a “equipe de transição”.

O papel de Lula e do PT é o de uma espécie de “rainha da Inglaterra” que tem como objetivo conter as massas com alguns programas sociais e a popularidade de Lula; evitar as revoltas populares enquanto os brasileiros são massacrados.

Segundo os “esquerdistas” brasileiros o imperialismo norte-americano que é responsável pelos maiores genocídios da História, incluída a atual guerra na Ucrânia, agora teria se humanizado e se dedica a bater papo com Lula, ao invés de nos chupar até a última gota de sangue para salvar-se da sua maior crise histórica.

No contexto dessa escandalosa capitulação, saudamos as importantes contribuições do jornalista Andrew Korybko e de outros ativistas contra o imperialismo.

Lembramos de Julian Assange, de Edward Snowden, De Chelsea Manning, de Scott Ritter e de todos os perseguidos por divulgar a verdade.

Com a palavra Andrew Korybko

Embora ele não tenha destacado nenhum país nas observações que compartilhou sobre essa resolução, não há dúvida de que as duras críticas do principal diplomata na ONU da Rússia, Vasily Nebenzia, se aplicam ao Brasil tanto quanto se aplicam a todos os outros países, como os EUA e seus países europeus. vassalos que também o apoiaram.

Os “Liberais de Lula”, que se refere à facção liberal-globalista do Partido dos Trabalhadores e seus aliados que funcionam como agentes de influência dos EUA no Brasil, têm torcido desesperadamente pela condenação de Lula à Rússia em sua declaração conjunta com Biden para encobrir a sua nova política externa submissa aos EUA.

Seu “herói” os humilhou ao expor seus guerreiros da informação como os mentirosos que todos os observadores objetivos sabiam que eram todo esse tempo, depois de ordenar que o Brasil votasse contra a Rússia na ONU.

No entanto, a campanha de propaganda dos “Liberais de Lula” continua inabalável, com a narrativa emergente agora sendo que a Rússia supostamente fechará os olhos para o que o Brasil acabou de fazer.

Embora seja verdade que Moscou provavelmente não permitirá que este último desenvolvimento impeça seu desejo de fortalecer os laços de forma abrangente com outro país do BRICS, não há dúvida de que percebeu o que Lula ordenou que seus diplomatas fizessem e recalibrará sua avaliação de suas intenções maiores de acordo com isso.

Isso não é especulação como céticos e trolls podem instintivamente afirmar, mas baseado no que o principal diplomata da Rússia na ONU disse sobre essa resolução. A RT relatou que Vasily Nebenzia o descreveu da seguinte forma:

“[O documento] visa encorajar as ações do Ocidente e dar um pretexto para nossos oponentes afirmarem que a Rússia está supostamente isolada no mundo. Isso significa a continuação de sua linha russofóbica militarista enquanto usa o chamado apoio dos membros da ONU como cobertura”.

Embora ele não tenha destacado nenhum país nas observações que compartilhou sobre essa resolução, não há dúvida de que as duras críticas de Nebenzia se aplicam ao Brasil tanto quanto se aplicam a todos os outros países, como os EUA e seus vassalos europeus que também o apoiaram. Diante disso, pode-se dizer que a decisão de Lula de ter seus diplomatas de volta àquela resolução anti-russa visava, de fato, avançar nas narrativas de guerra de informação do Ocidente e continuar sua linha russofóbica militarista.

Ele poderia ter se abstido da votação como fizeram seus colegas do BRICS, mas, em vez disso, decidiu voluntariamente colocar o Brasil do lado dos EUA nessa questão.

É ainda mais condenável que ele não tenha ficado de fora, como fizeram depois que a RT mencionou em seu relatório publicado no link acima, que a Assembleia Geral rejeitou a emenda da Bielo-Rússia instando os países a se absterem de enviar armas para a zona de conflito e a apoiar a retomada do negociações de paz sem demora.

Se Lula estivesse falando sério sobre sua proposta de paz ao estilo do G20, então ele poderia ter usado isso como pretexto para o Brasil se abster.

Ele não o fez, porém, e, portanto, não pode mais ser descrito com credibilidade por qualquer observador objetivo como “neutro” em relação ao conflito ucraniano depois de mostrar ao mundo na ONU que seu país é solidamente contra a operação especial da Rússia.

Aqueles que afirmam o contrário foram enganados pela campanha de guerra de informação dos “Lula Liberais” ou estão deliberadamente enganando os outros.

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1 comentario en «A raiva da Rússia com a última resolução da ONU mostra que Lula estava errado em apoiá-la»

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