O Brasil oficial estrangulado pelo déficit fiscal

O Brasil oficial estrangulado pelo déficit fiscal

Déficit Fiscal, o plano econômico do governo Lula-Alckmin para o Brasil.

As promessas do ministro da Fazenda do governo Lula/ Alckmin, Fernando Haddad, sobre eliminar o déficit fiscal já em 2024 parecem longe de serem cumpridas.

O déficit público de setembro foi de R$ 18,071 bilhões, um déficit de R$ 16,506 bilhões do governo Federal e de R$ 1,065 dos estados e municípios, e de R$ 500 milhões das empresas estatais. Em setembro de 2022, ainda no governo Bolsonaro, tinha havido um superávit de R$ 10,746 bilhões.

O acumulado nos últimos 12 meses é de R$ 101,888 bilhões, e aumentando; 0,7% do PIB em agosto e 0,97% do PIB em setembro. Só neste ano acumula R$ 97,080 bilhões, contra um superávit de R$ 130,802 bilhões nos primeiros nove meses de 2022.

Haddad foi um dos campeões que encabeçou a aprovação do Arcabouço Fiscal, as alterações no CARF e em fazer andar rapidamente da Reforma Tributária, todas medidas muito queridas pelos grandes capitalistas estrangeiros especializados em nos sangrar sem dó nem piedade.

Com a inflação oficial em 3,9% ao ano, o Brasil oficial sobrevive das taxas mais usurárias pagas aos grandes especuladores financeiros que vêm para fazer a farra com os títulos da corrupta dívida pública, em primeiro lugar.

Neste esquema “corrupto”, o Brasil é de longe o campeão mundial.

O nosso ministro da Fazendo petista quer ser mais papista que o Papa, ou um defensor dos capitais imperialistas melhor que Campos Neto. Há uns dias chegou a dizer que gostaria de adiantar o pagamento dos Precatórios que Bolsonaro tinha empurrado à frente, para 2026.

Essa foi uma das manobras realizadas pelos bolsonaristas para obter um sobre caixa e assim impor seus candidatos super direitistas, e inimigos convictos do Brasil, nas eleições nacionais do ano passado.

Isso aconteceu. A maioria desses bolsonaristas foram convertidos em base do governo Lula/ Alckmin com o golpe de estado fake de 1.1.2023 e o enorme déficit fiscal deixado para trás, este governo está tentando pagar com muita presteza sem nem sequer questionar um centavo.

Qual déficit fiscal?

Fernando Haddad é um dos ministros deste governo mais elogiado pela Rede Globo e seus comparsa, talvez só ao mesmo nível que o ex presidente do PCdoB, Flávio Dino, o ministro da Justiça.

Haddad e seus amigos, como o bolsonarista presidente do Banco Central, Campos Neto, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, têm se especializado em criar o ambiente mais favorável possível para o capital internacional vir ao Brasil.

Esse capital internacional, conforme esta crise capitalista, que é a maior de todos os tempos, avança, é cada vez mais parasitário e está matando cachorro a grito para manter os lucros e poder rotar de maneira ampliada esses gigantescos capitais, que na sua maior são capitais especulativos, altamente fictícios.

O Brasil oficial apostou as suas fichas em manter os capitais andorinha para assim poder se manter na “comunidade internacional”, isto é continuar permitindo o saque cada vez mais obsceno do nosso país.

O cuidado do déficit fiscal implica em cortes nos gastos para assim poder fazer com que os recursos caibam no Orçamento Público. Mas quais gastos são cortados?

Sem nenhum tipo de sentimento são os gastos sociais e as condições de vida dos trabalhadores e do povo brasileiro.

Desde que Brasil foi submetido ao chamado Acordo de Washington, de 1989, o pagamento da corrupta dívida pública é a prioridade número um, independentemente do que possa esta acontecendo, mesmo perante calamidades públicas.

Se fala muito pouco das perspectivas do Brasil oficial e da brutal pressão da crise mundial. Mas não é muito difícil intuir que a fuga dos capitais andorinhas deixará um cadáver sobre o Brasil e a região.

É a vez dos trabalhadores e do povo brasileiro entrarem em cena.

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