Zé Dirceu: «O governo Lula-Alckmin é de centro-direita (…) Essa é a exigência do momento histórico e político que nós vivemos”

Zé Dirceu: «O governo Lula-Alckmin é de centro-direita (…) Essa é a exigência do momento histórico e político que nós vivemos”

“Lula montou um governo que não é de centro-esquerda, é um governo de centro-direita. Eu falo isso e todo mundo fica indignado dentro do PT”, disse Dirceu. “Essa é a exigência do momento histórico e político que nós vivemos”.

No dia 22 de abril de 2024, no “Seminário Brasil Hoje – Diálogos para pensar o país de agora”, realizado pela Esfera Brasil em São Paulo, o dirigente do PT, José Dirceu, declarou publicamente que o governo atual é um governo de centro-direita porque é o que dava para ser feito.

“Lula montou um governo que não é de centro-esquerda, é um governo de centro-direita. Eu falo isso e todo mundo fica indignado dentro do PT”, disse Dirceu. “Essa é a exigência do momento histórico e político que nós vivemos”.

O autor dessa pérola, Zé Dirceu, é nada menos que o grande ideólogo do PT, o ex ministro da Casa Civil do primeiro governo Lua, o alvo do chamado Mensalão, o responsável pela eleição de Lula em 2002.

O governo da chamada “frente ampla” na realidade, foi imposto pelos Estados Unidos para consolidar os ataques do governo Bolsonaro, que tinha sido imposto nas eleições mais fraudulentas em 100 anos no Brasil.

A Equipe de Transição foi controlada pelos pais do Plano Real, Pérsio Arida, Armínio Fraga e Pedro Malan. 

Essa política econômica é a que o governo Lula-Alckmin têm aplicado, inclusive mantendo o Brasil como paraíso do rentismo mundial, a Petrobras fazendo as maiores distribuições de lucros da história aos especuladores financeiros, a Eletrobras privatizada a troco de pinga, e acumulando os maiores déficits fiscais da história por causa de ter assimilado as obscenas “pedaladas» do último ano do governo Bolsonaro sem nem sequer falar uma única palavra. 

Paulo Guedes, o ministro da econômica mega entreguista do governo Bolsonaro, teceu altos elogios a este governo.

Com as “pedaladas» de Bolsonaro, que foram várias piores que as cometidas por Dilma Rousseff, foram eleitos os governadores dos principais estados do país e um Congresso Nacional anti-Brasil como poucas vezes houve antes.

O golpe de estado fake do 8 de janeiro de 2023 permitiu ao governo Lula-Alckmin controlar e até incorporar semi informalmente à base do governo boa parte do Bolsonarismo.

Em paralelo, o governo Lula-Alckmin voltou à carga repressiva por meio da “descoberta» de novos “terroristas» no Brasil, a PL das fake news para nos calar, sob a desculpa de «combater à direita” e até o novo “pacote da democracia” que querem nos impôr sob a farsa das “novas” descobertas sobre a morte de Marielle Franco.

Nesse contexto a sangria do Brasil continua a todo vapor porque os amos da América Latina, o imperialismo norte-americano, precisam repassar para nós a sua maior crise histórica, da qual busca se salvar levando o mundo a uma nova guerra mundial, que só pode ser nuclear e que já está em acelerado andamento.

Os partidos políticos oficiais e as burocracias sindicais e dos movimentos sociais estão mudas e caladas e em total cumplicidade com essa política por causa do Acordão que fizeram com a Operação Lava Jato e o governo Bolsonaro, que não está público obviamente, até porque seria muito desmoralizante para essa gente toda. 

Quem ventilou essa imposição, que vinha diretamente dos Estados Unidos, foi o Deputado Federal Glauber Braga do Psol numa entrevista de 2021 ao portal Duplo Expresso, indicando até quem eram os operadores, que incluíam gente da direita, do PT, PDT e outros.

Imediatamente as ameaças de cassação do mandato do Dep. Glauber Braga aumentaram e ele se auto silenciou sobre o assunto

A consequência imediata dessa política foi que os pelegos dos sindicatos e dos partidos políticos passaram a se fingirem de mortos, dizendo que o governo Bolsonaro era muito violento e não dava para fazer nada, a não ser eleger Lula.

O controle do regime político inteiro pelos Estados Unidos foi consolidado com o maior escândalo de corrupção de todos os tempos, o Escândalo do Banestado, que foram os aproximadamente US$ 300 bilhões em valores atualizados que os empresários e políticos embolsaram como propinas pela entrega do Brasil a troco de pinga durante o governo FHC.

A saída para o povo brasileiro não está, nem pode estar nas mãos desses corruptos vendidos, agentes de potências estrangeiras.

Os trabalhadores e os setores oprimidos da população vivem uma situação a cada dia mais difícil, que deverá ficar muito pior com qualquer situação de crise acelerada que leva à retirada dos capitais andorinhas, que são os capitais mais podres, do Brasil.

O povo será acordado pela crise capitalista indo às nuvens. O papel dos revolucionários é organizar essa luta.

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